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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Amizade.





Busco novamente o dicionário. Uma grande dúvida permeia minha mente. Será que a palavra amizade foi banida da linguagem humana? Encontro: amizade sentimento de amigo; afeto que liga as pessoas. Minha mente fica inquieta, uma reflexão imediata surge: porque se esquece dos amigos? Será que hoje não se tem tempo para sentir afeto? Será que o bate–papo, o conselho, o cafezinho, a presença do amigo não é mais importante? Como bem descreveu Oswaldo Montenegro, faça uma lista dos grandes amigos, quem você mais via há dez anos atrás, quantos você ainda vê todo dia, quantos você já não encontra mais...

Conhecer pessoas é extremamente fácil. Mas, construir e conservar uma amizade requer sentimento, requer vinculo. As pessoas contemporâneas se assustam diante do vinculo. As amizades acabam tendo um interesse. Quando penso em um espaço em que co-habitam várias pessoas como um edifício, parece que acendo uma luz sobre o tema. Pessoas não conhecem nem mesmo seus vizinhos. Atualmente não se tem tempo para nada. Vizinhos podem incomodar pedir algo emprestado, melhor não, assim não darão trabalho. E o homem a cada dia está mais solitário, pensando apenas e si, voltado para resolver seus problemas, com medo de tudo e de todos.
Pobre homem esse, vivente em pleno século XXI.

Crianças gostam de amizades, precisam dos amigos, brincam com os amigos, brigam com os amigos e fazem as pazes com os amigos.
Já adultos esquecem ou abandonam a idéia de ter amigos.
“Conhecidos apenas”, “amigos ficantes”, “amigos virtuais”.

Em um mundo onde as palavras não têm valor algum, ou quase nenhum, em um momento em que a solidariedade não esta presente, falar sobre amizade pode parecer falar sobre ficção.

Mas, acredito na amizade, e sei que sem ela a pessoa se torna árida, triste, mesmo aparentando não necessitar de amigos.

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