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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Ansiedade: Um Sentimento Comum e Complexo A ansiedade é uma reação natural do corpo a situações de estresse, perigo ou incerteza. Todos experimentam esse sentimento em algum momento da vida, seja antes de um evento importante, como uma apresentação, ou diante de decisões difíceis. No entanto, quando a ansiedade se torna frequente, intensa e desproporcional às circunstâncias, ela pode interferir na qualidade de vida e indicar um transtorno que merece atenção. Do ponto de vista físico, a ansiedade pode se manifestar de várias formas: aceleração dos batimentos cardíacos, sudorese, respiração ofegante, tensão muscular e alterações no sono. Psicologicamente, ela pode gerar preocupação excessiva, dificuldade de concentração e uma sensação constante de que algo ruim está prestes a acontecer. Esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa, tanto em intensidade quanto em frequência. Culturalmente, a ansiedade tem ganhado mais visibilidade à medida que as demandas da vida moderna se tornam cada vez mais desafiadoras. Pressões profissionais, relações interpessoais complexas e o bombardeio constante de informações podem aumentar o nível de ansiedade. Apesar disso, é importante lembrar que nem toda ansiedade é negativa; em doses controladas, ela pode nos preparar para enfrentar desafios e agir de maneira mais cuidadosa. Por outro lado, quando a ansiedade passa a limitar atividades do dia a dia, é fundamental buscar ajuda. Terapias, como a cognitivo-comportamental, e práticas como meditação, exercícios físicos e técnicas de respiração podem ajudar no controle dos sintomas. Em alguns casos, o uso de medicamentos sob orientação médica também pode ser necessário. Falar sobre ansiedade é importante para desmistificar o tema e encorajar aqueles que sofrem em silêncio a buscar apoio. É possível viver com mais equilíbrio emocional e bem-estar, desde que o problema seja reconhecido e tratado adequadamente. Afinal, lidar com a ansiedade não é sinal de fraqueza, mas sim de força e cuidado consigo mesmo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Rivotril e seus semelhantes matam mais do que Cocaína e Heroína.

Rivotril e seus semelhantes matam mais do que Cocaína e Heroína.: Clonazepam composto químico, cujo nome fantasia mais popular é o Rivotril, tem sido usado para tratar ansiedade e distúrbios do sono.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Fofocas: o grande alimento das pessoas!!!


“Em português a palavra fofoca tem sua origem na língua africana chamada "bantu". Seu significado originalmente é "maledicência", "mexerico" ou simplesmente falar de algo sobre alguém sem se preocupar se isso é realmente verdadeiro ou não”. Por que as pessoas têm essa necessidade visceral de fazer comentários que na maioria das vezes são negativos das outras pessoas? Revistas especializadas em fofocas, programas apresentados na televisão, sites e blogs que apenas comentam a vida alheia são os que mais fazem sucesso. Qualquer que seja o meio de comunicação é só acessa-lo para saber quem tirou a roupa, quem manteve relações sexuais, quem tem um caso, quem traiu o marido/mulher, quem se submeteu a cirurgia plástica, quem se divorciou, dentre tantos inúteis comentários. Programas reality shows são acompanhados diariamente com torcida organizada e tudo mais que se tem direito produzindo rudimentares analises comportamentais dos participantes. Avaliação de quem é bom ou mal baseado nas precárias encenações de quem participa são amplamente divulgadas. Avaliações sem conteúdo, apenas no “achismo” pessoal de cada um. Todos se julgam no direito de julgar comportamentos pessoais dos outros. Mas, não para nos famosos. Fala-se do vizinho, dos amigos, da família, dos colegas de trabalho, daquela maneira clássica: “não comente com ninguém, mas fulano/a... Entendo que as pessoas pela frustração de pouco realizarem pessoalmente acabam tendo um orgasmo mental olhando e criticando aquele que concretiza atitudes que por vezes gostariam de ter, e por falta de coragem passam a vida nos portões da vida a criticar e julgar os outros. Ler um livro e comenta-lo, assistir um filme e analisa-lo, se aprofundar a respeito de ideias é simplesmente deixado para os intelectuais. Com isso, as pessoas se isentam de pensar, de ter ideias e acabam apenas repetindo o que foi apreendido há anos, sem reciclar conhecimento e sem mais nada querer saber. Acreditam já saberem o suficiente, enquanto o conhecimento é infinito. Dessa maneira temos algum futuro diferente desse atual? "Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível." (Albert Einstein)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Doença mental: preconceito e ignorancia como maiores inimigos




Por muitos séculos as pessoas que apresentavam problemas mentais eram retiradas do convívio social, por vezes em manicômios ou prisões, em condições subumanas, onde morriam sem o menor direito de se manifestar. Atualmente, as internações involuntárias não mais ocorrem, mas o preconceito existente contra essas pessoas provoca uma maneira camuflada de afastá-los do convívio da sociedade.

Sempre se conhece alguém que apresente algum tipo de transtorno mental. Ansiedade, depressão, pânico, distúrbios alimentares dentre muitos podem afetar uma pessoa no transcorrer de sua vida acarretando sofrimento e incapacidade para exercer as funções naturais do dia a dia.

Mas fecham-se os olhos e afasta-se do convívio essas pessoas. Essas pessoas ainda provocam medo, distanciamento ao invés de provocarem entendimento, aceitação e tratamento. Isso apenas faz com que a pessoa que apresente transtorno mental se isole, e sem nenhum apoio não procure tratamento para seu problema.

A saúde mental é tão importante quanto à saúde do corpo. Mas buscam-se os médicos para o tratamento corporal e foge-se do psiquiatra e psicólogo pelo medo de ganhar o rotulo de “louco, esquisito, pinel, e para os mais elitizados: excêntrico”. A família na maioria das vezes tem vergonha de apresentar uma pessoa que tenha qualquer tipo de transtorno mental e com isso tenta inseri-la na sociedade como se ela nada tivesse a ser tratado. E com isso, apenas ratifica o preconceito contra o tratamento da doença mental.

Também o desconhecimento, a falta de informação, faz com crie-se curas populares como: “nada que um tanque de roupas e um fogão não curem”, quando na verdade a pessoa pode estar vivendo um quadro de depressão.
A origem da doença mental é multifatorial. A predisposição genética, a química cerebral, e a historia de vida de uma pessoa somados aos traumas de infância são fatores que podem provocar transtornos mentais.

Observam-se no Brasil campanhas para prevenção contra alguns tipos de doenças físicas, mas não se observa nenhuma campanha esclarecedora para a população quanto a Doença Mental. Ainda a Doença Mental no Brasil é tratada com o um enorme descaso, baseado nos pilares da ignorância, desrespeito e preconceito.

A doença mental é tratável e respondem bem ao tratamento medicamentoso e também a tratamentos psicológicos quando associados baseados em pesquisas realizadas por cientistas em todo o mundo. A maior dificuldade é o estigma que ainda carrega a pessoa que encontra-se nessa situação, uma vez que as barreiras para o atendimento ainda são enormes sendo as maiores a ignorância quanto ao assunto e o preconceito quanto a esse tipo de doença. A pessoa necessita de compreensão e afeto como qualquer outra, mas acaba-se isolando e nada recebendo.

Não tratar uma pessoa portadora de qualquer tipo de transtorno mental é crime. Ainda não um crime a ser punido judicialmente, mas um crime contra a ética, a lealdade e quanto aos direitos de um ser humano.
Hoje as pessoas não são retiradas do convívio social para manicômios, no entanto continuam isoladas, excluídas, abandonadas e marginalizadas.

Portanto, proponho que façamos serias e severas exigências para que o Ministério da Saúde promova campanhas nacionais de esclarecimento e de orientação para que a população consiga ao menos entender melhor o que é uma doença mental e não se envergonhar de viver ou estar com um familiar nessa situação possibilitando a busca de tratamento adequado.

"O mais incompreensível do mundo é que ele seja compreensível."
(Albert Einstein)

sexta-feira, 25 de março de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

a terceira perna (trecho de A paixão segundo G.H., Clarice Lispector)



"Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessaria. Assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui . Voltei a ter o que nunca tive, apenas as duas pernas. Sei que somente com as duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar".

(Clarice Lispector)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O paraíso artificial das drogas!




Segundo definição do dicionário de língua portuguesa, droga significa o “nome genérico das diferentes matérias que entram em preparados farmacêuticos ou na indústria; qualquer substância medicamentosa; estupefaciente; narcótico; designação antiga das especiarias e plantas medicinais que vinham do Oriente; tecido leve de seda ou lã do Oriente; produto de má qualidade”. O termo “droga” presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substancia proibida, de uso ilegal e que provoca sérios danos a quem as utiliza. A droga é original de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Como exemplo: a nicotina (tabaco), o ópio (papoula) e o THC, tetrahidrocanabiol (cannabis). Também as drogas podem ser sintéticas fabricadas em laboratórios. No Brasil temos as drogas licitas como o fumo e o álcool e as drogas ilícitas. É importante ressaltar que tanto as licitas quanto as ilícitas causam seria dependência física e psíquica a quem as utilizam, modificando as funções, as sensações, o humor e o comportamento da pessoa. O usuário torna-se refém da droga e o preço que paga pelo uso é extremamente elevado para si próprio, para a família e para a sociedade.

O termo droga envolve uma gama de substancias que abrangem desde os analgésicos, os estimulantes, os alucinógenos, os tranqüilizantes e os barbitúricos, além do álcool e outras substâncias voláteis. As drogas podem ser absorvidas por ingestão, por inalação, via oral ou injeção intravenosa.

Estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais.
Depressivas - aumentam a freqüência cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes, catamina, cloreto de etila, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, maconha, haxixe, etc.

Psicodistropticas ou alucinógenarias – têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos: Ayahuasca, cogumelos, skunk, LSD, psilocibina, e chá de cogumelo.

Psicotrópticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina, MDMA ou ecstasy, GHB metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Importante ressaltar que todas, acabam por afetar a parte cerebral e com isso o comportamento passa ser altamente comprometido, bem como o físico e o psicológico do usuário.

Incontáveis são os motivos levam alguém a provar drogas: diversão, dificuldade de se relacionar socialmente e/ou pessoalmente, influencia de amigos, adesão ao grupo, facilidade de acesso e obtenção, sensação imediata de prazer e solução aparente dos problemas, alivio da ansiedade, fuga, estimulo sensação de calma, sensação de poder, sensação de força, alivio de dores, angustias depressões, quebra de timidez, emagrecimento, necessidade de ficar acordado, insônia dentre outros. Mais uma vez é fundamental ressaltar que apenas a droga trás um alivio ultra momentâneo e para que a pessoa sinta novamente as sensações ilusórias é necessário a cada vez usar mais e mais droga. Portanto é um caminho que nada acarreta de concreto, ocasionando apenas uma seria e grave doença a quem utiliza.



Estudo elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) constatou que, no Brasil, a maioria das iniciativas de prevenção ao consumo de drogas está na periferia.
Com essa conclusão, o representante da Unesco no país, avaliou que, no Brasil, a desigualdade e a exclusão social são agravantes para o consumo de drogas.

A cada instante a sociedade é alertada dos problemas que a droga acarreta. A cada segundo pessoas matam, pessoas morrem, pessoas enlouquecem. pessoas se destroem pela droga. A cada minuto mais drogas estão no mercado. É utopia pensar em um mundo sem drogas, mas é inaceitável conviver com ela, e compactuar com os danos que ela provoca. A cada dia mais precocemente crianças estão envolvidas com as drogas.
Campanhas de prevenção, campanhas educativas e campanhas ilustrativas são obrigatórias. Não mostrar o que acontece a um usuário, esconder os surtos psicóticos, apenas promove mais overdoses. Enfrentar a vida, lutar contra as dificuldades, tentar resolver os conflitos pode não ser no imediato o caminho mais fácil, mas com certeza será em um breve futuro o caminho da saúde, da convivência social, do equilíbrio emocional. Esconder-se na droga é não ter no instante nenhum tipo de problema, mas no minuto seguinte é ter todos os problemas sendo que na maioria das vezes são indissolúveis.

"Uma vida na realidade é muito frente ao paraíso artificial que a droga propicia".(Sueli Castillo)